terça-feira, 6 de abril de 2010

O Monstro Adormecido




















A escuridão,
O vazio,
O infinito.
Nada faz sentido
Na minha mente louca.

O que sou hoje,
O que vou ser amanhã,
E o reflexo de tudo que já vivi,
Tudo que já fiz,
Tudo que já evidenciei.

Já passei por tantas coisas
Que acho que sou um monstro,
Tudo que faço não tem rumo,
Não tem sentido,
Não faço nada certo.

Na minha estrada,
Mais tropeço, do que ando.
Não sei porque ainda estou aqui.

Mais eu sei que alguma coisa certa irei fazer,
Todos tem uma missão a cumprir
E quando a missão for completada
Passaremos para o outro plano.

Sera que minha missão e ser louco?
Sera que minha missão e achar a felicidade?
Ou sera que eu não tenho missão alguma,
Para ser cumprida?

A incerteza me deixa louco.
Meus pensamentos me deixa louco
A crueldade, o preconceito e a falta de amor da humanidade,
Me deixa louco.

Ontem eu sabia tudo,
Hoje não sei nada,
Amanhã estarei morto.

Nada melhor que a decepção
O fracasso
A humilhação
O desprezo
Para nos ensinar a verdade,
O caminho certo da vida.

Mais sou tão burro e louco
Que essas coisas só fizeram,
Eu me transformar em um monstro.

Um monstro falso,
Que se desperta nas madrugadas
Que se esconde atrás de brincadeiras e palhaçadas.

Alem de falso,
Esse monstro e fraco e emotivo,
Vive a procura da felicidade
E de um amor verdadeiro.
Vive as mágoas do passado,
Não esquece de suas paixões,
De seus fracassos.

E cada dia esse monstro
Se mostra mais presente no cotidiano
De um pacato menino louco.

Autor: Vinicius de Oliveira Souza

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